quinta-feira, 12 de abril de 2012

Filhote de mamute encontrado na Sibéria em exposição na China

     O bebê é uma fêmea que morreu com um mês de idade. Ela está com a pele, com os órgãos internos e com quase todo o corpo preservado. Os Pesquisadores do Instituto Zoológico da Academia Russa de Ciências realizaram um exame completo dos órgãos internos do mamute e encontraram até restos de comida no estômago do animal.
     Lyuba, como foi apelidada foi encontrada soterrada no gelo, em um lugar remoto na Sibéria, em 2007. A autópsia revela que filhote de mamute descoberto na Rússia morreu afogado e que ainda mamava.

Pesquisadores aplicaram solução antifúngica para impedir decomposição do cadáver
 
Os mamutes foram extintos há 12 mil anos.
     Cientistas da Rússia e da Coréia do Sul anunciaram um projeto em conjunto para realizar a clonagem da mamute Lyuba. Dela será extraído o material genético que será inserido nas células de uma elefanta.     A previsão é que o trabalho esteja concluído em seis anos (2018).

     Os pesquisadores explicam que executar este processo é viável, já que é possível encontrar células e tecidos em boas condições no sangue, na pele e nos ossos. O trabalho de clonagem da mamute será realizado em conjunto pelo Instituto de Ecologia Aplicada, da Sibéria, pela Universidade Federal Nordeste da Rússia e pela Fundação de Pesquisa Biotécnica de Seul, onde o cientista Hwang Woo-suk (que se tornou famoso por ter clonado um cão em 2005) realiza suas pesquisas.
     Eles irão transplantar os genes do osso do mamute para óvulos de elefante, fazendo a alteração do núcleo das células em um processo de clonagem, sendo possível criar um embrião. Clonar mamutes é algo que vem sendo tentado há anos. Mas agora, as chances de sucesso aumentaram exponencialmente. Os cientistas já afirmam que, em 5 anos, podemos voltar a ver esses animais gigantes andando pela Terra.
     O centro russo tem uma das maiores coleções de restos de mamutes, como os últimos animais da espécie parou de aparecer na Sibéria há dois mil anos, quando a sua extinção no resto do mundo já tinha acontecido oito mil anos antes. Se esta experiência for bem sucedida, seria um dos principais achados do século.